sexta-feira, 28 de março de 2014

HISTÓRIA DO CRISTIANISMO - DISCUSSÃO SOBRE EUCARISTIA, CEIA DO SENHOR E SANTA CEIA

EUCARISTIA:

TRANSUBSTANCIAÇÃO - IGREJA CATÓLICA ROMANA E ORTODOXA; as espécies do pão e vinho se tornam verdadeiramente o corpo do Senhor.
CONSUBSTANCIAÇÃO - LUTERANA E OUTRAS; as espécies do pão e vinho continuam sendo pão e vinho, mas o o corpo do Senhor está consubstanciado.
PRESENÇA MÍSTICA - as espécies de pão e vinho não se tornam corpo do Senhor, mas atribui-se uma presença mística.
MEMORIAL - as espécies de pão e vinho servem somente de lembrança do Senhor, nada acontecendo a elas, que não deixam de ser pão e vinho e não possui também nenhuma presença mística.

FORMA DE COMUNHÃO:

LIVRE - TODO CRISTÃO PODE TOMAR
RESTRITA - SOMENTE OS CRENTES DA DENOMINAÇÃO
ULTRA RESTRITA - SOMENTE OS CRISTÃOS DA IGREJA LOCAL
ULTRA UNIVERSAL - QUALQUER PESSOA

FILOSFIA II (AULA DE 25/03/2014) - ALETHIA (X PSEUDOS); VERITAS (X MENTIRA) E EMUNAH (X TRAIÇÃO)

RESUMO: O presente artigo tem como tema a verdade, o mesmo tem como objetivo  refletir e saber o que é a verdade em diferentes concepções, aqui será discutida diferentes concepções da verdade vindas de diferentes linguas : Grega, Latina e Hebraíca. No entanto para o presente estudo sobre verdade busquei como ponto de partida o livro de Introdução á filosofia (2008 ) da autora Marilena Chauí onde ela discute cada concepção da verdade e através da mesma chega a um entendimento sobre diferentes conceitos da verdade. Com o presente estudo almeja-se contribuir para um possível entendimento sobre cada concepção da verdade.
Palavras Claves:  Verdade.
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos em verdade estamos nos referindo a dúvidas, incertezas, vontade de conhecer o que está escondido e oculto aos nossos olhos e são essas dúvidas e incertezas e vontade de conhecer que nós faz querer compreender o que e a verdade.
Neste trabalho iremos discutir as diferentes concepções da verdade em diferentes linguas - em Grego, Latim e Hebraico segundo a autora Chauí (2008,p.95-96).
Em grego a verdade se diz "alétheia" e se refere à automanisfestação da realidade ou manifestação dos seres numa visão intelectual dos humanos. Em latim verdade é "veritas" corresponde a maneira de narrar os fatos acontecidos, a maneira de narrar deterninará a verdade dos fatos. Em hebraico verdade é "emunah" e está ligada à relação entre Deus e o ser humano, uma relação divina através das profecias.
2 O QUE É VERDADE ?
No senso comum verdade é dizer o que se acredita de fato, porque se viu com os próprios olhos ou se concluiu após sério esforço para conhecer as coisas tais como elas são, embora a filosofia afirme que não podemos conhecer em si mesmo qualquer coisa.
Os seres humanos falam muito em verdade e até a defende, mas a defende sem nenhuma restrição, ou melhor, ninguém se preocupa com indagações do tipo: o que é a verdade?  - uma pergunta da qual têm se ocupado ao longo dos tempos filósofos, cientistas e outros pensadores.
A propósito é bastante significativa a verdade do ponto de vista jurídico, ou melhor, para ser mais clara do ponto de vista penal. Podemos observar isso no diálogo entre Jesus e Pôncio Pilatos.
Então, lhe disse Pilatos: Logo tu és rei? Respondeu-lhe Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve minha voz. Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? Tendo dito voltou aos Judeus e lhe disse: Eu não acho crime algum nele (JOÃO 18: 37-38)
Sobre o diálogo entre Jesus e Pilatos podemos observar que Jesus não tem dúvida da sobre o que seria a verdade e Pilatos não sabe o que era a verdade, mas Jesus não estava falando “em verdades”, mas “em verdade” como essência absoluta. Na verdade não dar para aqui dizer que a verdade encontrou sua verdadeira definição nas palavras de Jesus mesmo porque a verdade da qual Jesus se refere é sua própria verdade tem um sentido de domínio sobre as pessoas.
Segundo Chauí (2008, p. 95) “Nossa idéia de verdade foi construída ao longo dos séculos com base em três concepções diferentes, vinda da língua grega, da latina e da hebraica.” Vejamos cada uma delas.
3  AS CONCEPÇÕES DA VERDADE
Na concepção grega, a verdade é alétheia, que significa o não oculto, o não, dissimulado e, como tal verdadeiro, é o que se manifesta aos olhos do corpo  e do espírito, é a manifestação do que é ou existe tal como é. O falso é pseudos, o escondido, o encoberto, o dissimulado, parece ser, mas não é como parece.
De acordo com essa concepção a verdade estaria na essência, sendo idêntica a realidade e acessível apenas ao pensamento, e verdade aos sentidos. Assim um elemento necessário era a visão inteligível, em outras palavras o ato de revelar, o próprio desvelamento.
Então podemos dizer que a verdade em alétheia seria a busca em distinguir aquilo que temos imprevisão que seja verdadeiro. Sendo assim a verdade já está evidenciada nas coisas
Na concepção latina verdade é veritas significando exatidão, precisão, rigor do que se refere á linguagem como expressão de fatos acontecidos, a relatos ou enunciados que dizem as coisas ao os fatos tais como foram acontecidos.
Se nos colocarmos pelo lado da concepção latina podemos observar que ela se afirma na capacidade dos seres humanos em descrever com precisão um acontecimento. Essa concepção depende muito da forma que os fatos são narrados. Nesse ponto a verdade como veritas se trata de descrever com detalhes o ocorrido no passado
Observam-se diferenças nas duas concepções. Na latina a precisão dos fatos que são contados que vai determinar se esse fato e verdadeiro ou falso. Na grega a verdade está nas próprias coisas diferentemente da latina.
Na concepção hebraica verdade é emunah, que significa confiança. Nessa concepção Deus e os seres humanos que são verdadeiros, mas são verdadeiros se comprem o que prometem se não traem a confiança. A verdade aqui está relacionada com a esperança de cumprimento do que foi prometido.
Nota- se que a fé e a crença movem essa concepção de tal modo que temos que acreditar em uma verdade mesmo que sua evidência seja contraditória. Na minha concepção de verdade essas crença me parece alienadora, pois acreditar em algo que não pode ser real e o mesmo de querer que o Brasil seja um País de primeiro mundo um País sem miséria sem desemprego. Eu posso até acreditar nesse Brasil melhor ter fé, mas como acreditar em um País melhor se as evidências me mostram totalmente ao contrário?
Alétheia se refere ao que as coisas são (isto é, o que ela foram e sempre    serão tais como se manifesta ao nosso espírito); veritas de refere aos fatos que foram (Isto é,a acontecimentos que realmente se deram tais como são relatados); emunah se refere ás ações e coisas que serão ( isto é,o que virá a ser ou o que virá a acontecer porque assim foi prometido) (CHAUÍ 2008,p, 96)
Assim de uma forma mais resumida alétheia são e sempre, serão tais como se manifesta agora ao nosso espírito, veritas, aos fatos que farão que relatos emunah em relação às coisas que serão e que foram prometidas.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Procuramos aqui discutir a questão da verdade tomando como referências as concepções da verdade discutida pela autora Marilena Chauí.
Ao término deste trabalho foi possível observar que a história do pensamento humano é uma constante busca da verdade e que cada pensador tem seu lugar próprio no mundo e sua própria situação histórica que lhe permite formular seu conceito de verdade. Portanto cada ser tem suas opiniões e crença. Assim todos nós temos nossas concepções da verdade seja de qual forma que for ela não deixa de ser a nossa verdade. 
Não produzi este artigo pensando em encontrar a verdade, mas com intenção de conhecer mais sobre ela e refletir a partir de diferentes concepções.
No meu entender a verdade está encoberta por nuvens bastante escuras e que necessita ser clareada em benefício de todos nós.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA. João. 18: 37-38, português Bíblia Sagrada. Tradução. João Ferreira de Almeida. São Paulo: SBB, 1996. p. 99-162.
Chauí, Marilena. Convite á Filosofia. 13. ed .São Paulo: Ártica, 2008

Teologia e Ciências Naturais (Aula de 21/03/2014) - EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO

1)FIXISMO
Teoria que pretende explicar a origem e a diversidade das espécies, segundo a qual as espécies surgiram tal como se conhecem atualmente e que se mantiveram fixas e imutáveis ao longo dos tempos. 
Esta teoria defende que as espécies foram criadas independentemente umas das outras. 
O fixismo foi aceito durante muitos séculos, sendo apoiado pela observação de gerações sucessivas de seres vivos que se mantinham sempre semelhantes.
As principais teorias fixistas são
a) o criacionismo: os seres vivos foram criados numa só vez, conforme referido na Bíblia .
b) o espontaneísmo, ou geração espontânea: os seres vivos eram criados a partir da matéria inanimada e que um princípio ativo a transformaria em viva (Aristóteles 384 a 322 a.C.) 

c) o catastrofismo: os seres vivos eram destruídos por catástrofes naturais, havendo de seguida um novo povoamento (Cuvier 1769-1832)

2) JEAN BAPTISTE LAMARCK (01/08/1744 - 1829) - França
Foi um dos pioneiros do Evolucionismo.
Os seres vivos provinham de outros seres vivos e cada espécie possui um lugar na "ESCALA NATURAL"

PRINCÍPIOS

1º) - Lei do uso e do desuso: os órgãos mais utilizados mais se desenvolvem.
2º) - Lei da Transmissão (herança) dos caracteres adquiridos: As características adquiridas são passadas para os seus descendentes.

 

Exemplo:

Segundo o Lamarckismo, a girafa, pelo hábito de se alimentar de folhas altas, teve o pescoço gradualmente alongado. Essa mudança teria sido transmitida às gerações seguintes.

Críticas:
1) - A Lei de uso e desuso não é verdadeira em todas as situações; e os órgãos desenvolvidos pelo uso sofrem regreção quando deixam de ser usados.
2) - As características adquiridas ao longo da vida por um ser vivo afetam apenas a sua parte somática (corpo físico) e não o material genético.

3) CHARLES ROBERT DARWIN (1809-1882) - Inglês
Escreveu "Teoria das Espécies"
1) - As diversas formas de vida surgiram de ancestrais comuns, por modificação na descendência.
2) - O mecanismo de modificação é a SELEÇÃO NATURAL.
3) - Indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações.
4) - Organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver e deixar descendentes.
5) - Ao longo das gerações a atuação da SELEÇÃO NATURAL sobre os indivíduos melhora ou mantém o grau de adaptação destes ao meio.

Como Darwin explicaria o célebre exemplo do pescoço da girafa?



Segundo o Darwinismo, existiam girafas de pescoço longo e pescoço curto. As de pescoço longo, por terem mais chance de alcançar o alimento alto, sobreviviam, deixando semelhantes.


 
Conclusão:
Lamarckismo – o esforço conduziu ao crescimento dos pescoços e esta característica foi passada à descendência.
Darwinismo – As girafas de pescoço mais comprido conseguiram alimentar-se melhor do que as outras e, como tal, deixaram mais descendentes. (SELEÇÃO NATURAL)