ESTUDO CONDENSADO
do livro de Gary Collins
QUESTÕES
PESSOAIS: (Neste dia, 12-08, o Professor Genilson iniciou o estudo da Ansiedade,
dentro do Tópico Questões Pessoais)
I – ANSIEDADE
1. Definição:
É uma
sensação interna de apreensão, insegurança, preocupação, inquietação e medo.
Geralmente acompanhada de uma elevada excitação física.
Em períodos
de ansiedade o corpo entra em estado de alerta, pronto para fugir ou pronto
para lutar. O coração bate mais depressa, a pressão sanguínea e a tensão
muscular se elevam, ocorrendo trocas químicas importantes no organismo,
alterando o estado neurológico.
2. Classificação:
A ansiedade
classifica-se em:
a) NORMAL: é aquela que experimentamos de
vez em quando e geralmente quando existe a possibilidade de perigo
b) NEURÓTICA: envolve sensações extremamente
exageradas de impotência e terror, mesmo quando o perigo é mínimo ou
inexistente.
c) MODERADA: esta pode ser salutar e até
desejável, ajuda as pessoas a evitarem situações perigosas, aumentando
inclusive a eficiência pessoal.
d) AGUDA: Neste caso, a ansiedade se
instala rapidamente, tendo, porém, curta duração.
e) CRÔNICA: Esta é permanente, contínua e
enraizada.
Na
atualidade, surgiram dois outros tipos de ansiedade:
a) TRANSTORNO DE STRESS PÓS-TRAUMÁTICO: traumas
(estupro, pós-guerra, sequestro).
b) SÍNDROME DE PÂNICO
Bíblia: Principal norteador para ajudar.
A Bíblia e
a ansiedade: Na Bíblia, a palavra ansiedade é usada de duas maneiras: como
preocupação salutar ou como estado mental de aflição ou angústia.
a) PREOCUPAÇÃO SALUTAR: Neste caso, não é
condenada, nem proibida. Ex.: Paulo fala a Timóteo que apesar de não estar
ansioso diante dos açoites, mostrava preocupação (ansiedade) com o bem-estar da
Igreja.
b) AFLIÇÃO ou ANGUSTIA: Ocorre quando
deixamos de buscar em Deus a direção para nossa vida e as soluções para os
nossos problemas. Ex.: Mateus 6:33 “Mas,
buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos
serão acrescentadas.”
3. As Causas da Ansiedade
Examinando
as várias teorias podemos concluir que a ansiedade é causada por diversos
fatores:
a) AMEAÇAS: quando alguma coisa atinge
algo que consideramos importante ou quando sofremos uma ameaça específica:
perigo, separação.
b) CONFLITO: Outra causa de ansiedade é o
conflito. Quando uma pessoa é influenciada por duas ou mais pressões, surge um
sentimento de insegurança que levará frequentemente à ansiedade. A maioria dos
psicólogos sugere que os conflitos são resultantes de duas tendências: aproximação
e fuga. Aproximar-se é ter a tendência
de realizar algo ou mover-se numa direção que será agradável e satisfatória. Evitar ou fugir é resistir a fazer
alguma coisa, talvez por não ser agradável ou satisfatório. Existem três tipos
fundamentais de conflito: 1º) Conflito aproximação-aproximação: este é um
conflito a partir da tendência de perseguir dois objetivos desejáveis, mas
incompatíveis; 2º) Conflito aproximação-fuga: é o desejo de fazer e não fazer
alguma coisa; 3º) Conflito fuga-fuga: nesse caso as alternativas são duas e
ambas desagradáveis.
c) MEDO
d) NECESSIDADES
NÃO SATISFEITAS: segurança (pessoal, familiar), área sexual (sexo)
e) FISIOLOGIA:
vários distúrbios físicos (dores, incômodos, tensões, etc.)
4.
Efeitos da Ansiedade
Nem sempre
a ansiedade é algo ruim, pois uma pequena dose de ansiedade pode ser motivadora
par algumas realizações. O problema é quando esta mínima ansiedade começa apresentar
reações adversas ou distúrbios. Os principais efeitos da ansiedade são:
a) Reações físicas: úlceras,
dor-de-cabeça, irritações na pele.
b) Reações psicológicas: redução de produtividade,
bloqueio da criatividade, etc.
c) Reações defensivas: lançar a culpa
sobre os outros, buscar solução no álcool e nas drogas, possibilidade de
desenvolvimento de patologia mental.
d) Reações espirituais: a ansiedade poderá
nos conduzir a duas possibilidades: 1ª) buscar auxílio divino; 2ª) nos afastar
totalmente de Deus.
5. O Aconselhamento e a Ansiedade
Para aconselhar a pessoa em estado de ansiedade, são necessários alguns passos:
a) Reconhecer a própria ansiedade: não deixe jamais que a sua ansiedade sobressaia (fique latente), em relação à da pessoa que será aconselhada;
b) Faça de tudo para diminuir a tensão:
* nunca vá direto ao assunto;
* peça que a pessoa respire profundamente e relaxe;
* ofereça água ;
* evite oferecer cafeína.
c) Demonstre amor.
d) Identifique as causas.
e) Faça pequenas intervenções.
f) Dê total apoio, sem omitir os erros.
g) Incentive a pessoa a uma reação cristã (Filipenses 4:4-8).
Para aconselhar a pessoa em estado de ansiedade, são necessários alguns passos:
a) Reconhecer a própria ansiedade: não deixe jamais que a sua ansiedade sobressaia (fique latente), em relação à da pessoa que será aconselhada;
b) Faça de tudo para diminuir a tensão:
* nunca vá direto ao assunto;
* peça que a pessoa respire profundamente e relaxe;
* ofereça água ;
* evite oferecer cafeína.
c) Demonstre amor.
d) Identifique as causas.
e) Faça pequenas intervenções.
f) Dê total apoio, sem omitir os erros.
g) Incentive a pessoa a uma reação cristã (Filipenses 4:4-8).
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