quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ACONSELHAMENTO BÌBLICO II (Aulas de 12, 20 e 27/08/2014 – PROFESSOR GENILSON) ESTUDO CONDENSADO do livro de Gary Collins




ESTUDO CONDENSADO do livro de Gary Collins

QUESTÕES PESSOAIS: (Neste dia, 12-08, o Professor Genilson iniciou o estudo da Ansiedade, dentro do Tópico Questões Pessoais)

I – ANSIEDADE
1. Definição:
É uma sensação interna de apreensão, insegurança, preocupação, inquietação e medo. Geralmente acompanhada de uma elevada excitação física.
Em períodos de ansiedade o corpo entra em estado de alerta, pronto para fugir ou pronto para lutar. O coração bate mais depressa, a pressão sanguínea e a tensão muscular se elevam, ocorrendo trocas químicas importantes no organismo, alterando o estado neurológico.

2. Classificação:
A ansiedade classifica-se em:
a) NORMAL: é aquela que experimentamos de vez em quando e geralmente quando existe a possibilidade de perigo
b) NEURÓTICA: envolve sensações extremamente exageradas de impotência e terror, mesmo quando o perigo é mínimo ou inexistente.
c) MODERADA: esta pode ser salutar e até desejável, ajuda as pessoas a evitarem situações perigosas, aumentando inclusive a eficiência pessoal.
d) AGUDA: Neste caso, a ansiedade se instala rapidamente, tendo, porém, curta duração.
e) CRÔNICA: Esta é permanente, contínua e enraizada.
Na atualidade, surgiram dois outros tipos de ansiedade:
a) TRANSTORNO DE STRESS PÓS-TRAUMÁTICO: traumas (estupro, pós-guerra, sequestro).
b) SÍNDROME DE PÂNICO

Bíblia: Principal norteador para ajudar.
A Bíblia e a ansiedade: Na Bíblia, a palavra ansiedade é usada de duas maneiras: como preocupação salutar ou como estado mental de aflição ou angústia.
a) PREOCUPAÇÃO SALUTAR: Neste caso, não é condenada, nem proibida. Ex.: Paulo fala a Timóteo que apesar de não estar ansioso diante dos açoites, mostrava preocupação (ansiedade) com o bem-estar da Igreja.
b) AFLIÇÃO ou ANGUSTIA: Ocorre quando deixamos de buscar em Deus a direção para nossa vida e as soluções para os nossos problemas. Ex.: Mateus 6:33 “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

3. As Causas da Ansiedade
Examinando as várias teorias podemos concluir que a ansiedade é causada por diversos fatores:
a) AMEAÇAS: quando alguma coisa atinge algo que consideramos importante ou quando sofremos uma ameaça específica: perigo, separação.
b) CONFLITO: Outra causa de ansiedade é o conflito. Quando uma pessoa é influenciada por duas ou mais pressões, surge um sentimento de insegurança que levará frequentemente à ansiedade. A maioria dos psicólogos sugere que os conflitos são resultantes de duas tendências: aproximação e fuga. Aproximar-se é ter a tendência de realizar algo ou mover-se numa direção que será agradável e satisfatória. Evitar ou fugir é resistir a fazer alguma coisa, talvez por não ser agradável ou satisfatório. Existem três tipos fundamentais de conflito: 1º) Conflito aproximação-aproximação: este é um conflito a partir da tendência de perseguir dois objetivos desejáveis, mas incompatíveis; 2º) Conflito aproximação-fuga: é o desejo de fazer e não fazer alguma coisa; 3º) Conflito fuga-fuga: nesse caso as alternativas são duas e ambas desagradáveis.
c) MEDO
d) NECESSIDADES NÃO SATISFEITAS: segurança (pessoal, familiar), área sexual (sexo)
e) FISIOLOGIA: vários distúrbios físicos (dores, incômodos, tensões, etc.)


4. Efeitos da Ansiedade

Nem sempre a ansiedade é algo ruim, pois uma pequena dose de ansiedade pode ser motivadora par algumas realizações. O problema é quando esta mínima ansiedade começa apresentar reações adversas ou distúrbios. Os principais efeitos da ansiedade são:
a) Reações físicas: úlceras, dor-de-cabeça, irritações na pele.
b) Reações psicológicas: redução de produtividade, bloqueio da criatividade, etc.
c) Reações defensivas: lançar a culpa sobre os outros, buscar solução no álcool e nas drogas, possibilidade de desenvolvimento de patologia mental.
d) Reações espirituais: a ansiedade poderá nos conduzir a duas possibilidades: 1ª) buscar auxílio divino; 2ª) nos afastar totalmente de Deus.

5. O Aconselhamento e a Ansiedade
Para aconselhar a pessoa em estado de ansiedade, são necessários alguns passos:
a) Reconhecer a própria ansiedade: não deixe jamais que a sua ansiedade sobressaia (fique latente), em relação à da pessoa que será aconselhada;
b) Faça de tudo para diminuir a tensão:
* nunca vá direto ao assunto;
* peça que a pessoa respire profundamente e relaxe;
* ofereça água  ;
* evite oferecer cafeína.
c) Demonstre amor.
d) Identifique as causas.
e) Faça pequenas intervenções.
f) Dê total apoio, sem omitir os erros.
g)  Incentive a pessoa a uma reação cristã (Filipenses 4:4-8).

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