Este é o conteúdo do powerpoint apresentado na aula dessa sexta-feira.
Para quem não conseguiu anotar aí vai.
Bom estudo a todos!
JUDAÍSMO: DEUS É ÚNICO
“Não fazer ao
próximo aquilo que não gostarias que fosse feito a ti: isto é toda a Torah, o
resto é comentário. Vai e estuda” (Hillel, Talmud B. Shabbath 31a)
JUDAÍSMO: DEUS É ÚNICO
“Ouve, ó Israel,
o Senhor teu Deus é único" (Dt 6, 4).
Das três grandes
religiões monoteístas existentes no mundo, o Judaísmo tem as raízes mais antigas
e é a fonte do Cristianismo e do Islamismo.
JUDAÍSMO
Judaísmo é a
religião dos antigos hebreus, também chamados de judeus, semitas ou israelitas.
A história judaica começa com a formação de um povo novo, chamado de "meu
povo" por Deus (Yahweh) e se orienta para o cumprimento da promessa divina
de que, por meio desse povo, Deus beneficiaria todas as nações.
O Judaísmo
serviu de instrumento para a aceitação do monoteísmo no Ocidente, ou seja, a
crença num só Deus. O nome sagrado de Deus é representado pelo tetragrama YHWH,
geralmente pronunciado como Yahweh, que significa "Eu Sou o que Sou”. Este
nome de Deus é tão reverenciado que não é pronunciado por um judeu devoto. Eles
dizem então HaShem, o Nome. Ou então Adonai (o Senhor).
A Tanak, a Bíblia hebraica, chamada assim por
conter as letras iniciais das palavras hebraicas Torah (orientação e instrução),
Nebi‘im (profetas) e Ketubim (escritos), coincide essencialmente com o Antigo
Testamento cristão e narra os fatos fundamentais da história do povo judeu, a
partir do momento transcendental de sua eleição e da aliança com Deus.
Além da Tanak, o
conhecimento da vontade de Deus também é buscado no estudo dos textos rabínicos
como a Mishnah e o Talmud, que comentam e interpretam os livros sagrados.
O Judaísmo,
portanto, é uma religião revelada na história. Deus se revela através dos
acontecimentos, através da palavra dirigida aos profetas e aos líderes. Deus
revela-se e constitui seu próprio povo, Israel.
O INÍCIO
O patriarca dos
hebreus, Abraão, morava na cidade de Ur, na Caldéia (atual Iraque), por volta
de 1800 a.C. De lá, partiu para o norte, Hará, com seu pai, e, de Deus, recebeu
esta ordem: “Deixa teu país, tua parentela e a casa de teu pai, e vai para o
país que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei
teu nome, de modo que se torne uma bênção!" (Gn 12, 1-2).
A história
judaica, desta maneira, iniciou por volta de quatro mil anos atrás. Estas palavras
também lançam as bases do Judaísmo: a posse de uma terra, a unidade do povo e o
dever não apenas de pôr em prática a vontade de Deus e de ser íntegro, mas
também de ser o arauto, o seu porta-voz na difusão da sua palavra e de seu
projeto. Dessa forma, Abraão se tornaria uma bênção para todos os povos.
Quando Abraão
chegou à terra de Canaã (mais recentemente conhecida como Palestina ou, para os
Judeus, Terra de Israel. Atualmente abrange o Estado de Israel e a Jordânia),
Yahweh estabeleceu com ele uma aliança: “À tua posteridade darei esta terra...”
(Gn 12, 7). E acrescentou: "Eu multiplicarei grandemente a tua
descendência, de tal modo que não se poderá contá-la” (Gn 16, 10). Como sinal
dessa aliança, ordenou: “Que todos os vossos homens sejam circuncidados” (Gn
17, 10).
MONOTEÍSMO
Como narra a
tradição, Abraão rejeitou os ídolos e a prática dos politeístas cananeus, para
buscar um único Deus de amor e de justiça, criador de toda a humanidade. Deus,
que é sumamente justo e não escolhe ao acaso aquele que deve difundir a sua
palavra, “desceu” para encontrá-lo e confiar-lhe a missão.
Abraão, seu
filho Isaac e seu neto Jacó constituem a linha patriarcal de referência do povo
judeu, fiel à aliança divina. Jacó recebeu do Senhor um novo nome, Israel, e de
seus 12 filhos originaram-se as 12 tribos do povo judeu, os descendentes de
Israel.
Quando Abraão
morreu, o projeto divino, através de seus descendentes, continuou a operar até
mesmo durante a escravidão no Egito. Deus, em virtude da Aliança, velou sobre
seu povo e o libertou do domínio dos faraós.
Deus enviou
Moisés para livrar os judeus da escravidão e, sobre o Monte Sinai, renova com
ele a Aliança estabelecida com Abraão. E todo o povo, num ímpeto de confiança
total, gritou: “Nós faremos (o que Deus disse) e obedeceremos”.
Então, Deus deu
a Moisés a Torah, o sinal da Aliança, o livro das leis. Pela Aliança, Israel
deve obedecer aos mandamentos de Deus, e este o protegerá.
A ESCRAVIDÃO NO EGITO
A segunda etapa
decisiva da história do povo judeu começa com sua libertação da escravidão no
Egito (por volta de 1.250 a.C.), onde se haviam estabelecido na época de uma
grande seca. Moisés foi o líder que, por ordem de Yahweh, conduziu a travessia
pelo Mar Vermelho e pelo deserto, por quarenta anos, para voltar a reconquistar
a terra de Canaã.
Moisés, durante
a travessia do deserto, fixou a lei judaica, cujo núcleo foram os Dez Mandamentos,
gravados nas tábuas recebidas de Deus no Monte Sinai. Segundo a tradição, ainda
nos tempos de Moisés surgiu a lei oral, que se transmitiu dessa forma ao longo
de gerações e só foi registrada por escrito muitos séculos depois.
NA TERRA PROMETIDA
Uma vez
estabelecidos em Canaã, a Terra Prometida, cada tribo em seu próprio território,
os hebreus sofreram a influência do paganismo e os ataques de outros povos. Surgiram
então os juízes, como Débora, Sansão e Samuel, que lideraram o povo em épocas
de crise, na luta contra os inimigos e na condução de um modo de vida adequado
às leis da Aliança.
No século XI
a.C. fez-se necessária a reunificação das 12 tribos, e Saul foi ungido rei.
Davi, seu
sucessor, conquistou Jerusalém, transformou-a em capital do Reino e para lá
levou a Arca Sagrada, símbolo da aliança com Deus.
Salomão, filho
de Davi, construiu o primeiro templo em Jerusalém. Com sua morte, o reino foi
novamente dividido, em 930 a.C.
O Reino do
Norte, formado por dez tribos, logo sucumbiu, invadido pelos assírios. Sua
população foi deportada, e as dez tribos desapareceram desde então da história
judaica.
O Reino de Judá,
no sul, centrou-se em Jerusalém e manteve-se fiel às tradições. Os judeus de
hoje descendem principalmente dos habitantes de Judá.
Os grandes
profetas de Israel, nessa época de decadência religiosa, política e econômica,
foram Elias, Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel... Eles exortavam o povo a voltar
à fidelidade a Yahweh.
EXÍLIO E RESTAURAÇÃO
Nabucodonosor,
rei de Babilônia, no séc. VI a.C. destruiu o Templo, saqueou Jerusalém e deportou
sua população para a Babilônia. Esse será um dos períodos mais desafiantes para
a vida judaica. O povo deve encontrar o modo de viver a Aliança, sem Templo e
sem terra. Assim nasce o Judaísmo, que não é apenas uma religião, mas, sobretudo,
um modo de viver a centralidade de Deus, graças à oração ao estudo, à Torah, à
observância do sábado e de outras datas sagradas.
A conquista de
Babilônia por Ciro, rei dos medos e dos persas (538 a.C.), permitiu aos hebreus
retornar à Terra Prometida e reconstruir o templo de Jerusalém em 515 a.C.. Muitos,
porém, permaneceram na Babilônia, iniciando, assim, o fenômeno da diáspora
(“dispersão”), que levou os judeus a se dispersarem em todo o mundo.
GREGOS E ROMANOS
A influência
grega teve início com a conquista da Palestina por Alexandre o Grande, em 330
a.C. Posteriormente, o povo judeu alternou períodos de dominação estrangeira
com breves períodos de independência. A revolta dos Macabeus contra os
selêucidas gregos, que queriam helenizar a Judéia (séc. II a.C.), foi um dos
episódios mais importantes dessa fase. O sacerdote Matatias deu o sinal de revolta
refugiando-se entre as montanhas e reunindo em torno de si aqueles que não aceitavam
tal situação.
A guerrilha,
depois de sua morte, passou a ser dirigida por seu filho Judas, chamado
Macabeu. A revolta dos macabeus atravessa fases alternadas até que, com o
último filho de Matatias, Jônatas, a Judéia reconquista sua independência.
Vitoriosos, os judeus purificaram o Templo em 165 a.C. e instauraram a dinastia
dos Asmoneus. Com a intervenção de Roma em 63 a.C., a independência foi
definitivamente perdida e a Judéia tornou-se província romana.
A dispersão,
intensificada com a conquista romana, leva a um fortalecimento das comunidades
da diáspora que, em contato com o helenismo e, mais tarde com o Cristianismo,
tendiam a seguir uma linha religiosa menos rigorosa.
LUTANDO PELA TERRA PROMETIDA
O império
Romano, após a pregação de Jesus, ainda sufocou diversas revoltas judaicas, até
que no ano 70 d.C. foi totalmente destruído o templo de Jerusalém.
A cidade de
Betar, próxima a Jerusalém, que se encontrava sob o comando de Bar Kochba, no
ano de 135 d.C., foi arrasada pelas tropas do imperador romano Adriano. A
partir disso, o imperador proibiu que os judeus seguissem os preceitos básicos
do Judaísmo. Com a queda desses símbolos de unidade e resistência, inicia-se
outro processo de dispersão dos judeus.
A elaboração do
Talmud pelos rabinos (entre os séculos II e VIII) foi um fato importante na
história do Judaísmo, pois se trata de um esforço para adaptar os preceitos cotidianos
do Judaísmo a uma comunidade dispersa.
SOFRIMENTO
A Idade Média,
para o Judaísmo, constituiu-se num período de grandes dificuldades. Os judeus
foram acusados de envenenar poços, causando a peste negra, de fabricar o pão
ázimo da Páscoa com o sangue de jovens cristãos, foram obrigados ao batismo, perseguidos
e mortos pelos cruzados, queimados no interior de sinagogas expulsos de seus
lares e países etc.
Toda esta
situação levou os judeus a formarem “guetos”: lugares ou bairros separados onde
podiam se sentir mais unidos para a vivência da fé e para defender-se coletivamente
de todo tipo de perigo.
O fato mais
trágico para o Judaísmo aconteceu por conta do Nazismo, que teve seu ápice na
II Guerra Mundial, quando os nazistas pregaram como ideologia a eliminação
física de todos os judeus da Europa, a começar pelos da Alemanha. Deportações
para campos de concentração, câmaras de gás e fornos crematórios, fuzilamentos
coletivos... levaram à morte mais de seis milhões de judeus, mais de um terço
da população judaica mundial. Foi a Shoah, o Holocausto do povo de Israel.
A “TERRA PROMETIDA”
Este trágico
processo da história mundial fez as autoridades mundiais refletirem sobre a
ideia de devolver uma terra aos judeus como tentativa de resolver a questão
judaica.
A ONU, dessa
forma, em 1947, aprovou a divisão da Palestina em dois estados um árabe e um
judeu. Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel, fato esse que, até hoje, é
motivo de constantes conflitos. Pois o estado Palestino ainda não foi criado.
Muitos judeus
emigraram para Israel nas últimas décadas, favorecidos pela Lei do Retorno,
promulgada pelo governo israelense em 1950. A lei estabelece que todo judeu que
chega a Israel adquire automaticamente cidadania israelense, com todos os
direitos.
A FÉ JUDAICA
A doutrina do
Judaísmo está fundada em três pressupostos básicos: Deus, povo e Aliança.
O Deus da fé
judaica é o Deus que falou a Israel através de seus profetas. É o Deus Único
que, além de ser transcendente, é também imanente, pois faz parte ativa da história
e dos fatos da humanidade.
Deus estabeleceu
uma aliança com Israel, seu povo, que se concluiu, parcialmente, com a entrega
da Torah. Com esse gesto, Deus indica ao povo judeu o meio concreto para
ser-lhe fiel e aquilo que ele deseja de seu povo.
A esperança é
outro elemento essencial do Judaísmo. Para os judeus, crer na vinda do Messias
é esperar que virá um tempo, chamado, em hebraico, de “os dias do Messias”, em
que reinarão a paz, a justiça e a fraternidade. Esses dias serão uma bênção
para todas as nações. Jerusalém será o centro espiritual do universo, no qual
se erguerá “uma casa de oração para todos os povos” (Isaías 56, 7). Então, cessarão
todas as formas de idolatria e “naqueles dias, o Senhor será o único Deus e só
o seu nome será invocado” (Zacarias 14, 9)
A VIDA DOS JUDEUS
O nascimento e a
circuncisão: o nascimento de uma criança é motivo de grande alegria. Se for um
menino, ele é circuncidado no oitavo dia. Com esse sinal ele entra na Aliança
de Abraão e na comunidade de Israel.
A cerimônia do
Bar Mitsvah: aos 13 anos, o menino entra na maioridade religiosa e, tornando-se
membro da comunidade, está sujeito aos direitos e deveres religiosos e sociais
derivados da Torah. A menina da mesma idade recebe também o Bat Mitzvah.
O casamento:
também o casamento é um mandamento em resposta à palavra de Deus: “Não é bom
que o homem esteja só” (Gênesis 2, 18). Ter um filho é dar um filho ao povo de
Israel.
A morte: porque
Deus é o Senhor da vida e da morte, é com uma bênção que se anuncia o falecimento:
“Bendito seja o Juiz da Verdade”. Diante do túmulo, recita-se o Kaddish, que
proclama a santidade do Nome de Deus. Observa-se uma semana de luto fechado.
Depois do sepultamento, na primeira refeição, é preparado para os parentes um
ovo cozido, símbolo da vida. O ovo é redondo, não tem um ponto inicial ou
final, simbolizando a vida que continua através de seus descendentes. Isso
lembra, aos que ficaram, que a morte não representa um momento de ruptura e de
desespero, já que a vida continua neste mundo e na eternidade.
O Sabá (Shabat):
é observado por 24 horas, começando no pôr-do-sol da sexta-feira. Neste período,
o estudo religioso é encorajado e o trabalho é proibido.
A educação dos
filhos é o principal dever dos pais. A Escritura contém muitas referências a
esse dever. Por exemplo: “Tu as inculcarás (as palavras) aos teus filhos, e delas
falarás sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé” (Dt 6,
7).
Para que os
filhos cresçam como judeus piedosos, considera-se essencial que saibam os 613
preceitos da Torah, a lei judaica, e estejam familiarizados com as muitas interpretações
e opiniões sobre eles. A santidade requer aprendizado.
AS FESTAS JUDÁICAS
As festas
dividem-se em três grupos, sendo os dois primeiros de origem bíblica e o
terceiro de origem rabínica.
1. As três
festas de peregrinação
Páscoa: a
história judaica é singular. Abraão é o fundador da estirpe, mas até o momento
em que José chama seus irmãos e seu pai Jacó para o Egito, no tempo da
carestia, trata-se apenas de uma família. É na escravidão do Egito que o povo
se forma, unido apenas pela fé num Deus único e pela esperança de um retorno à
terra de Canaã. Quando Deus, com milagres e prodígios (entre eles as dez pragas
que atingem o Egito e a abertura do Mar Vermelho), conduz seu povo para longe
da terra da escravidão, é a festa de Pesach, Páscoa, passagem. Esse povo é
finalmente livre, mas ainda sem uma terra e sem leis.
Pentecostes: as
leis – os 10 mandamentos e a Torah – entregues a Moisés durante a permanência
do povo no deserto, são comemoradas na festa de Shavuoth (Pentecostes), ou
Festa das Semanas, que se celebra sete semanas após a Pesach.
Festa das Tendas
(Sukkoth): os judeus que saíram do Egito peregrinaram por 40 anos no deserto,
vivendo em tendas, para que o povo estivesse pronto e amadurecido para entrar
na Terra Prometida, na qual pudesse aplicar as leis. Na festa, constroem tendas
com o teto coberto de grandes folhas, colocadas de modo que se possa ver o céu,
para que o judeu nunca se esqueça da presença de Deus que o acompanha.
2. As festas
solenes
Início do ano
judaico: é a primeira festa do ano, celebrada no outono. Lembra o momento em
que iniciou a criação do mundo. Nesse dia, cada um é convidado a refletir sobre
o ano transcorrido e deixar o pecado para voltar-se a Deus.
Expiação: dez
dias após o Ano Novo, é o dia do Yom Kippur. A liturgia da sinagoga, que dura o
dia inteiro, contém a confissão dos pecados, as súplicas para obter a misericórdia
de Deus e a narrativa poética dos ritos que o Sumo Sacerdote celebrava no Templo
nesse dia.
3. As festas
menores
Festa das luzes
ou da dedicação: é celebrada em dezembro e recorda a purificação do templo de
Jerusalém, depois da vitória dos Macabeus sobre os sírios.
Festa das
sortes: é celebrada entre fevereiro e março e lembra a salvação do povo judeu
que, escravo dos persas, foi salvo por Ester e Mardoqueu.
Jubileu: a cada
50 anos o povo judeu celebrava um jubileu, isto é, um ano de perdão e de ação
de graças: as dívidas eram perdoadas, os escravos libertados, as terras confiscadas
devolvidas e as ofensas esquecidas. Durante esse ano, nada se plantava para a
terra descansar e os animais eram poupados.
A ORAÇÃO
A liturgia
cotidiana do judeu compreende três orações: a da noite, a da manhã e a da
tarde. Pode ser feita em particular ou em público. Para que se possa fazer a oração
pública, na sinagoga, é necessária a presença de, no mínimo, dez pessoas.
O sábado, o dia
mais santo da semana, recorda, de semana em semana, que o mundo pertenceu a
Deus. Com seu trabalho, o ser humano é um administrador do mundo, não seu
proprietário. Dessa forma, ao mesmos uma vez por semana, ele deve voltar seu pensamento
exclusivamente a Deus. No sábado é proibido realizar qualquer tipo de trabalho.
A comida deve ser preparada no dia anterior, antes do pôr do sol, para que as mulheres
possam participar da festa.
Quando o judeu
reza, mantém a cabeça coberta e se reveste de um xale de oração que tem muitas
franjas nos quatro ângulos (representam os 613 preceitos que devem ser
observados).
No braço direito
e na testa coloca os filactérios, pequenas caixas de pergaminho com rolinhos
onde estão escritos trechos importantes da Bíblia judaica.
MÚSICA: SEHMÁ ISRAEL – OUVE, Ó ISRAEL (Dt 6, 4-9)
Ouve, ó Israel:
O Senhor, teu
Deus, é o único Senhor!
Portanto, amarás
o Senhor teu Deus
Com todo o teu
coração,
Com toda a tua
alma
E com toda a tua
força.
Que estas
palavras que hoje te ordeno
Estejam em teu
coração!
Tu as inculcarás
aos teus filhos,
E delas falarás
sentado em tua
casa,
andando em teu
caminho,
deitado e de pé.
Tu as atarás
também à tua mão
como um sinal,
e serão como um
frontal
entre os teus
olhos.
Tu as escreverás
nos umbrais da tua casa,
e nas tuas
portas.