No próximo dia 24 de maio acontecerá a Ordenação Diaconal Permanente de FRANCISCO FERREIRA ALVES NETO, esposo da Teresa. Abaixo se encontra o convite que ela entregou para toda a classe que desejar comparecer ao evento.
Blog criado para consolidar os alunos da classe de Teologia da UNIESP de Ribeirão Preto (Turma de 2013 - Período Noturno) no preparo e estudo das matérias a partir do Primeiro Semestre de 2014 “A universidade se encontra na encruzilhada entre a vida e a reflexão, ponto de encontro, fórum de debates entre a procura do conhecimento e a sua aplicação para a vida”. João Paulo II
terça-feira, 29 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Teologia Bíblica II - Novo Testamento - O livro Atos dos Apóstolos (Aula de 24/04/2014)
Atos dos
Apóstolos (I)
Prof. Joel Jr.
– Introdução ao NT II
- Tomo 2 de "Lucas-Atos" - Lc 1.1-4 / At 1.
- Posição singular no cânon: único livro histórico do NT que informa o contexto histórico
- Uma ponte entre os evangelhos e as epístolas: Aqueles previam a igreja, estas pressupõem a igreja.
- Atos foi escrito para descrever o surgimento e desenvolvimento da igreja.
- Um título inadequado
- Manuscritos do 4 sec Codex Vaticanus e Codex Sinatiticus
- Canon Muratoriano 170 de afirma que "os atos de todos os apóstolos foram escritos em um livro"
- Ireneu em 190 de foi o 1º a utilizar o título "Atos dos Apóstolos".
- "O que Jesus começou a fazer e a ensinar"
- 2 estágios do cristianismo
I – AUTORIA
1. Prólogo
anti-marcionista c.160-180 afirma que Lucas, médico e companheiro de Paulo
escreveu o evangelho e "Atos dos Apóstolos".
2. Fragmento
muratoriano 170-180 de depois de afirmar
a autoria de Lucas afirma "os atos de todos os apóstolos foram escritos
pelo mesmo autor (de Lucas)".
3. Irineu, na
igreja ocidental, e. 185 e Clemente, no Egito, c.190 atribuem o livro a Lucas.
4. Tertuliano
e Orígenes o faz igualmente no 3° século.
5. Eusébio
atribui o livro a Lucas no início do 4° século (325 de)
6. As
passagens "nós" em Atos demonstram a autoria de um companheiro de
Paulo (16.10-17; 20.5-21.18; 27.1-28.16)
7. Estilo do
restante do livro é o mesmo das passagens "nós" (conf. Harnack,
contra Holtzmann)
8. A
terminologia médica e o entendimento científico das doenças que encontramos em
Atos parecem apontar um médico como o autor. (Cl 4.14)
9. A ausência
de menções a Lucas no livro.
10. Eruditos
modernos que defendem a autoria de Lucas: JB Lighfoot, William Ramsay, Adolf
Harnarck e BH Streeter.
11. A opinião
erudita acerca de Atos resumida por Hunter em "Interpreting the N.T."
pg. 111
a) Atos é
trabalho de Lucas e foi escrito no primeiro século. Poucos dos recentes
comentaristas de Atos negam isto.
b) Propósito
primordial de Lucas não era promover alguma paz superficial, mas registrar a
expansão do cristianismo de Jerusalém a Roma.
c) Lucas é um
historiador digno de confiança.
II – DATA
A maneira
abrupta como termina o livro:
- 3° volume?
- Acabou o papel?
- Morreu?
Há quem pense
que Atos 5.36,37 demonstra uma dependência de Josefo. Nesse caso uma data bem
tardia é apontada para o livro entre 90 a 130 d.C.
Outros
atribuem a data de 70 a 80 de pelas profecias acerca da destruição do templo em
Jerusalém. (Lc 19.4 e 21.20). Esta opinião é uma recusa em admitir a realidade
da profecia preditiva.
Lucas teria
escrito até onde os eventos aconteceram 61 d. C.. O período coberto pelo livro
de Atos, cerca de 32 anos, é de 30 a 60 d.C..
III – PROPÓSITO
DO LIVRO
O triunfal
progresso do evangelho a partir de Jerusalém até Roma.
Na linguagem
de Lucas. O Cristo Exaltado continuou "tanto a fazer como a ensinar"
através do Espírito Santo.
IV – ESBOÇO DO
LIVRO
1. Ministério
em Jerusalém (1-7)
2. Início da
expansão (8-12)
3. Movimento
missionário gentio (13.1-21.16)
4.
Aprisionamento de Paulo (21.17-28.31)
V –
PECULIARIDADES DE LUCAS
1. É um livro
de Missões Cristãs.
2. É uma
história da Igreja Primitiva
a) A igreja
nasceu e se fortaleceu em Jerusalém (1-7)
b) Antioquia
tornou-se o QG do lançamento do movimento missionário gentio
c) Éfeso
tornou-se um ponto central durante a 3ª viagem de Paulo (19.18-20.31)
d) Roma é
alcançada por Paulo (28)
3. É um livro
que enfatiza a vinda, missão e ensino da Palavra.
4. Um livro
que insiste na propagação e ensino da Palavra.
a) Atos contem
24 palestras
b) Dentre
elas, 9 de Pedro e 9 de Paulo.
5. É um livro
de perseguições
a) Pedro e
João detidos e exortados (4.5-22)
b) Apóstolos
presos e espancados (5.17-41)
c) Estevão
apedrejado e morto (7.53-60)
d) Cristãos
dispersos (8.1-4)
e) Tiago morto
e Pedro encarcerado (12)
f) As
perseguições de Paulo
6. É um livro
de intervenções divinas.
a) Pentecostes
(2)
b) Conversão
de Saulo (9)
c) Envio de
Pedro a Cornélio (10)
d) Curas e
ressurreições (Dorcas, Coxo, sombra de Pedro, lenços de Paulo, etc.)
e) Chamada de
Barnabé e Saulo (13)
f) Chamado a
Macedônia ( 16.9, 1O)
7. É um livro
suporte para 8 das epístolas de Paulo: 1
e 2 Tessalonicenses, 1 e 2
Coríntios, Gálatas, Colossenses, Filipenses, e Filemon.
Bibliografia:
Gundry, Robert
H., Panorama do Novo Testamento
Stott, John, A
Mensagem de Atos
Marshal, 1.
Howard, Atos introdução e comentário
Stagg, Frank,
O livro de Atos
Comentário
Bíblico Broadman Vol 1O
Filosifa II - Lógica (aula de 22/04/2014)
Esse é um breve resumo do aula, se acharem algo que precisa ser corrigido podem postar suas opiniões. Obrigado!
Também tem um link para ajudar:
___________________
Logos (λόγος )
– significa “a palavra”, “o discurso”, “pensamento”.
Logikós (λογικός)
– significa “Razão”.
Lógica é a
palavra / o pensamento ordenado.
MANEIRA DE PROMOVER A LÓGICA:
1)
Por inferência:
Exemplo: “Visto
que conheço x, disso posso concluir y como consequência”.
2)
Por exigência:
Exemplo:
“Visto que x é assim, então é preciso que y seja de determinada forma”.
3)
Por exigência de que não haja contradição entre
o que sabemos de x e o que sabemos de y (ou, a que conclusão chegamos acerca de
y).
4)
Por exigência de que, para entender a conclusão
y, precisamos saber o suficiente sobre x. (ou, precisamos saber o suficiente de
x para entendermos o porquê de y).
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO PENSAMENTO
LÓGICO
HERÁCLITO
de Éfeso <535 – 475 a.C.>
Durante seus dias Heráclito observando a
realidade, fez a seguinte proposição:
- Nada está estático, somente o DEVIR é real (tudo é um antagonismo contínuo num fluxo perpétuo).
Exemplo: Livro de Eclesiates.
PARMÊNIDES
<530 – 460 a.C.>
Por outro lado, Parmênides considerou:
- O DEVIR é apenas aparência, ele é irreal, não existe, é o “não-ser”. (e por isso não pode ser a realidade).
- O que existe real e verdadeiramente é aquilo que não muda, mas permanece sempre idêntico a si mesmo, sem contrariedades internas... é o SER.
- O SER para Parmênides é aquilo que pode ser pensado e dito: os sentidos nos dão o NÃO-SER; o pensamento puro nos dá o SER. “O essencial é invisível aos olhos, só se vê com o coração”.
O SURGIMENTO DA LÓGICA (Heráclito e Parmênides como X)
PLATÃO
Então Platão, levando em conta essas
duas formas de pensar a realidade, considerou:
- Heráclito tem razão quanto ao DEVIR. O DEVIR é, entretanto, apenas o mundo material (físico, sensível).
- Parmênides também tem razão, este mundo (o DEVIR) é apenas aparência (é o mundo dos prisioneiros da caverna).
- Então, o mundo verdadeiro é o mundo das essências imutáveis (mundo inteligível).
(A) X (E), isto é (APARÊNCIA) X
(ESSÊNCIA)
Ele criou então um
MÉTODO do pensamento e da linguagem chamada DIALÉTICA para se chegar à verdade.
ARISTÓTELES
Então,
Aristóteles, pensou novamente e resolveu o seguinte:
1)
Heráclito está equivocado ao pensar no DEVIR
sempre em termos de contradição.
2)
A realidade não precisa ser separada em dois
mundos. Há apenas um mundo com aparências e essências.
3)
A Dialética não é um método seguro para se
chegar à essência. A Dialética tem como ponto de partida simples opiniões
contrárias dos debatedores. A escolha de um ou outro não implica
necessariamente na essência.
Conclusão:
DIALÉTICA é um MODO de se conhecer a
essência. A LÓGICA é um INSTRUMENTO para se conhecer a essência.
A DIALÉTICA trabalha com contrários. A
LÓGICA trabalha com regras/leis necessárias e universais do pensamento.
CARACTERÍSTICAS
DA LÓGICA
(1)
– Instrumental
(2)
– Formal: não está preocupada com os conteúdos, mas
com a linguagem.
(3)
– Propedêutica: o que devo conhecer antes para
fazer algo.
(4)
– Normativa: Estabelece leis.
(5)
– Doutrina da Prova: estabelece os fundamentos
necessários para definir o que é lógico e verdadeiro. (Lembrar de Cornélio no
Livro de Atos dos Apóstolos)
(6)
– Geral e Temporal: Válida em todo lugar no
mundo.
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